Médicos de SP suspenderão atendimento entre os dias 10 e 18 de outubro
Simesp é um dos líderes do movimento
Entre os dias 10 e 18 de outubro, médicos de São Paulo participarão de protesto nacional contra os abusos cometidos pelos planos e seguros de saúde, organizado pelas entidades paulistas, Simesp, Cremesp, Academia de Medicina, Femesp, APM, sociedades de especialidades e a seção São Paulo da Associação Brasileira de Mulheres Médicas. O movimento deve ocorrer em todo o Brasil, com ações programadas entre 10 e 25 de outubro, dependendo do estado da federação.
Em São Paulo, o primeiro grupo (veja lista abaixo) de empresas que terão o atendimento temporariamente suspenso é formado por operadoras que sequer aceitaram negociar com a classe médica ou não enviaram propostas concretas até o momento.
O presidente do Sindicato, Cid Carvalhaes, destaca que o movimento dos médicos é totalmente procedente, tanto que a própria Agência Nacional de Saúde suspendeu a comercialização de quatro dos 11 planos que estão na mira dos protestos dos médicos de São Paulo: Green Line, Seisa, Trasmontano e Universal. A proibição pela ANS se deu em função da demora no agendamento de consultas e outros atendimentos e passará a vigorar a partir de 5 de outubro.
Os médicos, por meio de suas entidades representativas, têm procurado o diálogo com as empresas do setor, mas os avanços ainda são insatisfatórios. A campanha deflagrada pelas entidades nacionais, CFM, Fenam e AMB, pede um “basta aos abusos dos planos de saúde” e lista cinco principais reivindicações da categoria:
Em São Paulo, o primeiro grupo (veja lista abaixo) de empresas que terão o atendimento temporariamente suspenso é formado por operadoras que sequer aceitaram negociar com a classe médica ou não enviaram propostas concretas até o momento.
O presidente do Sindicato, Cid Carvalhaes, destaca que o movimento dos médicos é totalmente procedente, tanto que a própria Agência Nacional de Saúde suspendeu a comercialização de quatro dos 11 planos que estão na mira dos protestos dos médicos de São Paulo: Green Line, Seisa, Trasmontano e Universal. A proibição pela ANS se deu em função da demora no agendamento de consultas e outros atendimentos e passará a vigorar a partir de 5 de outubro.
Os médicos, por meio de suas entidades representativas, têm procurado o diálogo com as empresas do setor, mas os avanços ainda são insatisfatórios. A campanha deflagrada pelas entidades nacionais, CFM, Fenam e AMB, pede um “basta aos abusos dos planos de saúde” e lista cinco principais reivindicações da categoria:
1 – Reajuste dos honorários de consultas e outros procedimentos;
2 – Inserção nos contratos de critérios para descredenciamento;
3 – Inserção nos contratos de critérios de reajuste (com índices e periodicidade) em negociação coletiva;
4 – Resposta da ANS à proposta de contratualização encaminhada pelas entidades médicas;
5 – Fim da intervenção antiética na autonomia da relação médico-paciente.
Há outro grupo que também poderá ter o atendimento suspenso, dependendo das negociações até lá, e será divulgado em breve para que os médicos possam organizar a agenda de atendimento. Enquanto isso, a comissão de negociação continua à disposição das empresas para receber propostas.
Os médicos estão sendo orientados pelas entidades a reagendar suas consultas e procedimentos, garantindo os de urgência e emergência.
Os médicos estão sendo orientados pelas entidades a reagendar suas consultas e procedimentos, garantindo os de urgência e emergência.
Empresas que terão o atendimento suspenso:
1. Green Line
2. Intermédica
3. Itálica
4. Metrópole
5. Notredame
6. Prevent Sênior
7. Santa Amália
8. São Cristóvão
9. Seisa
10. Trasmontano
11. Universal
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