Conheça Zé de Patrício em Meu anjo da guarda
Nesta obra, Honorato narra a história de si mesmo
sendo personificado na figura importante e protagonista com o nome de “Zé de
Patrício”. O autor nos convida a mergulhar em seu labirinto memorial,
descrevendo-o em vinte momentos diferentes, uma encruzilhada em cada época de
sua vida, algumas delas muito próximas.
Todos esses momentos, segundo o autor, tratam de
um determinado encontro com seu anjo da guarda, mas a meu sentir, vai além dessa
simplicidade religiosa, saltando aos olhos mais atentos, a visão poética. Cada
encontro é uma cena desse grande labirinto.
É a surpreendente revelação do inimaginável. É a
visão inocente do garoto que aprende a olhar o cosmo, a ver o “caminho de São
Tiago” em noite de lua cheia. Em outra obra sua, esse mesmo garoto se espreme
atrás da porta do cabaré a ouvir Domingão correr os dedos nas cordas do violão,
Hercílio, no cavaquinho e Toninha Preta qual uma clarineta cantando os boleros –
e a orquestra a tocar; extasiado, aprende, vira músico, maestro, poeta e
escritor.
Em cada encontro-capítulo, é uma Carinhanha que
se revela dia-a-dia mais distante, longínqua, embaçada, desinteressante para o
leitor comum, mas viva, mais intensa, vibrante, solar, eternamente gravada na
memória dos nossos octogenários. Os novos leitores têm a oportunidade e o dever
de aceitarem esse convite-desafi o, se deixarem levar por estas veredas
“perigosas” de personagens reais no qual a única certeza do autor, hoje, foi a
de que seu anjo da guarda estava em cada obstáculo, apresentando-lhe alternati
vas para guiá-lo seguro à saída.
E terá saída?
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