Cantor Luciano já com uma parte da cabeça raspada indo para o centro cirurgico ao lado de sua médica Maria Angélica Muricy
O
sertanejo Luciano, irmão de Zezé, não esconde sua vaidade. Ele acaba de
recorrer a um transplante capilar. O cantor, de 42 anos, passou pelo
procedimento nesta segunda (23), na Clínica Muricy, no bairro de
Pinheiros em São Paulo.
O
cantor recorreu a uma nova técnica, a FUE (Follicular Unit Extraction
ou Extração de Unidades Foliculares, em português). Nessa, os folículos
são retirados um a um e implantados na parte calva. Com isso, não fica
uma cicatriz linear.
"Quero ver meu cabelo voar como o vento" diz Luciano
Para
fazer o transplante, são usados os folículos da parte posterior da
cabeça. "Ela é a doadora. Por mais careca que a pessoa fique, essa parte
ela nunca perde. É uma área que não sofre a ação desse hormônio porque,
ainda na gestação, a célula que dá origem a essa região é diferente da
responsável pelo restante da cabeça", explica a dermatologista Angélica
Muricy Sanseverino.
O
procedimento feito por Luciano durou médio 8 horas e é feito com
anestesia local. No caso do cantor, foram retirados 3.100 unidades
foliculares o que corresponde a 7 mil fios de cabelos. Um cirurgia
demorada e delicada, mas não deixa marcas. É uma agulha específica que
não causa traumas na raiz.
"A
cirurgia do Luciano foi muito bem, conseguimos realizar a mega sessão
como planejado, transplantando 3.100 unidades foliculares o que
corresponde a 7 mil fios de cabelos em 8 horas de cirurgia. Concentramos
mais nas entradas e na coroa" diz dermatologista Maria Angélica Muricy,
que também fez a cirurgia de transplante capilar no ator Marcos
Pasquim.
O furo que é feito na cabeça tem 0,8 milímetros de
diâmetro. Essa bolinha, quando fecha, não deixa uma cicatriz visível a
olho nu. Quando tirado os folículos de forma aleatória, espalhada. Não
pode tirar um do lado do outro poque assim formaria uma cicatriz linear.
E tiramos os
O pós-operatório é tranquilo, mas requer cuidados. Os pacientes não precisam usar chapéu ou faixa na cabeça.
"Pedimos
três dias de repouso para que os folículos transplantados se fixem
dentro do couro cabeludo. Se você passar a mão ou uma toalha, tira
tudo", diz Dra Muricy.
'Calvície não é a queda da raiz', diz médica
Segundo
a médica, a calvície é causada por fatores hereditários e por uma
sensibilidade que permite a entrada de um hormônio na célula do cabelo.
Com o tempo, ele a destroi. Nisso, o folículo vai atrofiando e, o
cabelo, afinando, até ficar careca. "Calvície não é a queda da raiz",
explica.
Para
fazer o transplante, são usados os folículos da parte posterior da
cabeça. "Ela é a doadora. Por mais careca que a pessoa fique, essa
parte, ela nunca perde. É uma área que não sofre a ação desse hormônio
porque, ainda na gestação, a célula que dá origem a essa região é
diferente da responsável pelo restante da cabeça".
"Você
leva a raiz para a parte calva, com a memória da parte de trás. Uma vez
transplantado, é definitivo", conta a especialista, alertando que,
retirado o folículo, ele não cresce na parte de trás novamente. "É um
transplante. Essa região fica menos densa, mas a proporção de fios que
você tira não chega a devastá-la".
Sobre a médica:
Dra. Maria Angélica Muricy Sanseverino
Integra
o quadro da Clínica Muricy, a Médica Maria Angélica Muricy Sanseverino (
CRM –PR 14787 e CRM –SP 111245 ), que lidera a Unidade da Capital
Paulista.
Formada
desde o ano de 1994, realizou ao longo dos anos desde a Residência
Médica e Especialização em Dermatologia (RQE 13772 CRMPR) e diversos
Cursos de Pós-Graduação, escreveu artigos e capítulos para livros. Fixou
residência fora do país onde foi aperfeiçoar sua técnica na Argentina,
nos USA e na Europa. Durante sua formação atuou em mais de 4000
cirurgias de calvície.
Com
vida Institucional e Acadêmica intensa, participa das seguintes
entidades: Membro da Associação Brasileira de Cirurgia de Restauração
Capilar ( ABCRC), diretora gestão 2009-2010, Membro Titular da Sociedade
Brasileira de Dermatologia (SBD), e da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Dermatológica (SBCD) e Membro da International Society of Hair
Restoration Surgery (ISHRS).
Professora
de diversos Cursos no Brasil e no Exterior, tendo participado desde o
ano 1995 da maioria dos Congressos da International Society of Hair
Restoration Surgery , onde por diversas vezes proferiu palestras, vem
protagonizando com excelência as técnicas das mega e giga sessões de
transplante capilar,Seus resultados tem inspirado a indicação perene,
não só dos pacientes, mas inclusive dos próprios colegas médicos.
Há
2 anos, Dra Maria Angélica Muricy vem realizando a cirurgia de mega
sessão de transplante capilar, com a técnica de FUE, em mais de 90% dos
pacientes com resultados extremamente satisfatórios.
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